Quem sou eu

Minha foto
Tia Val - filha, esposa, mãe, amiga, Pastora, serva do Senhor Jesus etc...

Arquivo do blog

VEM AI ...MODELOS PARA MEMORIZAR VERSICULO

VEM AI ...MODELOS PARA MEMORIZAR VERSICULO

ILUSTRAÇÕES E HISTORIAS BIBLICAS


HISTÓRIA ILUSTRADA DIA DAS MÃES: EU QUERO A MINHA MÃE!

Figura 1

Carol e sua mãe estavam discutindo. Carol tinha 12 anos e queria levar uma vida parecida com a das colegas da escola.
– Mas mãe! A senhora é muito exigente! Eu queria ser como as minhas colegas. Elas saem, vão ao shopping sozinhas, passeiam e voltam tarde! E eu já tenho 12 anos!

-Olha filhinha, você ainda é muito pequena, e se as suas amigas fazem essas coisas, fique sabendo que enquanto você for menor de idade e morar debaixo do meu teto, quem manda aqui, sou eu e o seu pai!

– Isso não é justo! Você só quer que eu faça o que você quer. E eu sou uma filha tão boazinha!

– Boazinha? A sua professora falou que você não esta nada bem em Matemática e Ciências. Quando lhe peco para lavar a louça você não obedece. Quando peço para você desligar a TV e dormir você fica resmungando quase uma hora. Você deve obedecer, não somente quando você quer, quando lhe é conveniente, porque isso não é obediência.

Carol pegou uma revista e se sentou muito contrariada; folheando-a disse para sua mãe:

- Ok, você esta certa, assim como você, eu não sou perfeita…
– Sabe de uma coisa Carol? É melhor ir trabalhar porque já estou atrasada, gostaria muito que você refletisse no que nós conversamos, você é uma filha de Deus que ama Jesus, e isso faz de você uma adolescente diferente, né?

Bem! filha, a louça precisa ser lavada e você tem que limpar o banheiro. E não abra a porta para estranhos, ok?

Figura 2

A mãe deu um beijo na filha e saiu para o trabalho. Carol ficou chateada, pegou a revista e sentou falando:

-Eu não vou fazer nada, pareço a domestica do lar! Como desejo ter outra mãe!!!! Não agüento mais esta vida!

De repente surgiu uma voz e disse: Desejo concedido!

Carol ficou apavorada, pulou da cadeira e perguntou com muito medo:
– Quem esta falando?

-Sou eu, a cumpridora de desejos de crianças. Quando vejo alguma criança aflita venho socorrê-la! Você não pode me ver, mas, eu posso cumprir os seus desejos.

-Não é possível! Devo estar ficando doente!
– Menina, deixe de perder tempo e faça o seu pedido. Você parecia tão desesperada que vim sem vacilar. Parece-me que ouvi algo sobre trocar de mãe?

– Sim, na verdade é isso mesmo, mas primeiro quero deixar algo bem claro: Eu não sou uma criança, já sou juvenil!

-Tudo bem! O que você quer?

-Hummmm!!! Bom. Sim! eu quero trocar de mãe. Quero uma mãe legal, e moderna, que seja condescendente comigo. Quero que ela me deixe fazer tudo o que eu quero, que tenha muito dinheiro e me compre tudo o que eu gosto.

– Tudo bem, que aceite você fazer tudo que quiser e comprar o que você gosta. Desejo concedido!

Figura 3

Nesse momento entrou uma mamãe muito moderna e bonita. Carol mal podia acreditar no que via, então decidiu testar a nova mãe!
– Mamãe…

– Menina, não me chame assim! Você não esta vendo que gastei muito dinheiro em cirurgias plásticas e lipos para me tornar mais jovem e não quero que as pessoas saibam que já tenho uma filha tão velha. Cruzes! Eu sou jovem demais pra ser mãe!

-Perdoa-me, é que eu queria pedir licença para sair com as minhas amigas; a gente vai ao shopping; e preciso de dinheiro para comprar roupas e…

-Deixa-me ver…, sim. Esta aqui. toma. É um cartão de crédito, pode gastar o tanto que você quiser.

– Ah!! queria terminar de contar sobre aquela menina da escola que sempre quer brigar comigo…

Tocou o celular da mãe…

– Menina eu já dei o que você queria…, não tenho tempo pra ouvi-la. Ligaram-me do salão e tenho que ir para não perder a hora. Bye!!

Carol ficou arrasada.

– Essa não é a mãe que eu queria! Senhora cumpridora de desejos!! Socorrooooo!! Não quero essa mãe!!

-Menina – disse a voz – não grite desse jeito! O que aconteceu? Não gostou da sua nova mãe?

– Você deu uma exagerada né? Pedi uma mãe complacente. Mas, essa aí, não estava nem ai pra mim! Só queria saber de salão, unhas, plásticas, cabelos… Socorro! Quando tentei falar de um problema, ela não deu a mínima para mim.

– Então o que você quer?

- Eu queria uma mãe que fosse boa, que me desse muito carinho e me escutasse.
– Você tem certeza disso?

-Certeza!

Desejo concedido!

Figura 4

Entrou a nova mãe, e com um abraço apertado a cumprimentou, e a encheu de beijos e de palavras agradáveis.
– Carol, filhinha do meu coração, pedaço da minha vida, quanta saudade senti de você! – e a abraçou – Como você está minha vida? Conte-me como foi o seu dia na escola! Não se esqueça de nenhum detalhe, eu sou toda ouvidos! Fale minha linda!

Carol estava tentando se livrar dos amassos e apertos da nova mãe.

– Estou bem mamãe, eu queria sim, atenção, mas você esta me sufocando, estou ate sem ar!!

– Ooh! Perdoa-me, minha filha! – e pegando a revista começou a abanar a filha – O que você quer? Quer comer? Quer falar? Diga-me.

– Ah mamãe!! Deixe-me respirar!!!

_Você quer respirar? – começou a abanar de novo -

-Não mamãe! Não é isso. É que você está me esgotando com tantos apertos e perguntas.

-Você esta esgotada minha vida, minha flor? É melhor se deitar um pouquinho! Quer umas massagens nos pés? Venha, eu tiro o seu tênis!

– Não!! Você não entende mamãe? Sabe de uma coisa? Eu queria que você fosse ao supermercado comprar aquelas bolachas que eu gosto.

– Sim meu docinho de coco. Já tô indo. Você me espera? Não vai ficar com saudades, né?

Com cara de impaciência Carol respondeu:

-Não mamãe. Dou conta de esperar você voltar, pode ir tranqüila.

Carol ficou enjoada por tantos apertos, e gritou com todas as suas forças:

-Senhora do desejo das crianças! Cadê você? É tão difícil me dar o que peço?

-Mas minha querida, você falou que queria uma mãe boa, que lhe desse muito carinho e que a escutasse; o que mais você pode querer? Você é o centro da sua vida!

– Sim. Isso deu para ver de longe! Ela quase me espremeu em seus braços! Eu acho que a mãe deve ser um pouquinho mais firme! Eu quero que seja carinhosa sim, mas, que tenha autoridade, que saiba por em ordem a casa, entendeu?

– Ok menina, mas, deve ficar bem claro que estou dando o que você pediu!

Desejo Concedido!

Figura 5

Entrou então uma mãe com cara de poucos amigos. Ela olhou para Carol de longe e já foi gritando…
– Fica de pé, mocinha! Você quer comer alguma coisa?

Carol respondeu cheia de medo… – Sim…

-Assim não se responde; você deve falar: senhora, sim senhora!

-senhora, sim senhora. Respondeu Carol.

– A partir de hoje o almoço será as 13:00 h; nem um minuto antes nem um minuto depois, não haverá saídas para a rua depois das 20:00 h; a menos que eu vá com você. A televisão só ficará ligada das 17 as 18:00 h; o dever de casa será feito todos os dias; e as 20:00 h você já estará dormindo. Ficou claro para você?

– Senhora, sim senhora…, mas, eu não poderia dormir um pouquinho mais tarde e assistir mais televisão, e…

-Ordens são feitas para serem obedecidas, e não haverá mudanças até um novo aviso. E agora, pode limpar esta bagunça. Eu vou fazer umas compras e quando voltar, quero esta casa impecável; porque senão custara caro para você! Entendeu?

– Senhora, sim senhora.

Quando Carol ficou sozinha, soltou um forte grito:

Senhora, desejo concedido! Você está de brincadeira comigo, né? Você é oito ou oitenta!

Figura 6

- Mas eu dei tudo o que você queria e ainda assim fica brava!? O único que eu queria era que você enxergasse a mamãe que você tem em casa! Vejamos…
Sua mãe faz coisas que você gosta?

-Sim ela faz comidas deliciosas.

– Ela a ouve quando você esta com problemas?

– Sim, ela sempre me ouve, não somente quando estou com problemas, mas também quando quero jogar papo fora.

– Ela disciplina você?

-Sim, mas eu não gosto, não.

– Ninguém gosta, mas essas disciplinas nos fazem crescer dentro de limites, e nos tornam pessoas doces e gente de bom caráter; e disciplina é demonstração de amor. Quem ama disciplina.

– é! não tinha pensado nisso.

– Além disso, ela ama você, e ora por você todos os dias. Ela cria você nos princípios da Palavra de Deus. E talvez você não tenha sido uma filha obediente não acha?

– É! você tem razão! E estou muito arrependida. Eu quero também ser uma serva de Deus como ela, eu quero a minha mãe!!! EU QUERO A MINHA MÃE!!! EU QUERO A MINHA MÃE!!! EU QUERO A MINHA MÃE!!!

Figura 7

-Filha acorda!! É só um pesadelo! Eu estou aqui. Parece que você adormeceu depois de ler essa revista.
-Minha mamãe! Perdoa-me! eu tenho sido uma filha desobediente e não tenho dado o valor que você merece. Eu a amo muito, você é a melhor mãe do mundo, não trocaria você por nenhuma outra!

-Trocar? Do que você esta falando?

-Nada não! Sabe mamãe: hoje tomei o compromisso de ser uma verdadeira cristã! Igualzinha a você!

– Mas que benção minha filha! É a melhor noticia que poderia ter recebido! Eu a amo muito.

-Ah e me perdoa, não limpei nada!

– Não tem problema minha filha; vamos primeiro comer uma pizza gostosa que eu trouxe e depois a gente divide o serviço. Ok?

– Mamãe, você é a melhor mãe do mundo!!!!!!!!!!!!!!












Uma professora ensinava uma aula de alunos do terceiro grau. Nesta aula havia uns 10 alunos, todos na faixa de oito anos.
Um dos seus alunos era um menino chamado Filipe. Filipe tinha síndrome de Down. Apesar de aparecer feliz, Filipe mostrava cada vez mais sua sensibilidade.
Ele se sentia diferente dos outros alunos.
Se vocês conhecem algumas crianças de 8-10 anos vocês devem saber que as vezes elas podem ser um pouco insensíveis.
É justamente nesta idade também que a criança está querendo cada vez mais ser aceita pelos seus amigos.
Infelizmente, Filipe, apesar dos esforços da professora, não foi aceito pelos outros meninos. Mesmo assim, a professora fez tudo possível para que Filipe se sentisse uma parte da turma.
Filipe não escolheu ser diferente. Ele não queria ser diferente dos outros alunos mas ele era. E todos sentiram isso.
Esta professora foi bastante criativa. Um ano, durante a páscoa ela levou para a sua aula dez ovos plásticos vazios. Cada aluno iria receber um ovo.
O objetivo era que cada aluno saísse para o jardim e procurasse  um símbolo de vida renovada, de vida nova, um símbolo da Páscoa. Depois, eles iriam misturar todos os ovos e abri-los para ver o que tinha dentro.
Todos os alunos saíram correndo para achar algo para colocar dentro do seu ovo. Em pouco tempo, todos voltaram e depositaram seus ovos numa mesa.
Daí a professora começou a abrir os ovos.
Ela abriu um e dentro tinha uma flor. Todas as criança ficaram admiradas.
Ela abriu outro e tinha dentro uma borboleta. As meninas disseram “Ai que lindo! Que bonito!” Os meninos não disseram muita coisa , por que meninos são assim, não é?
A professora abriu um terceiro ovo, mas não tinha nada dentro.
Imediatamente todos começaram a rir e gritar “Isso não é justo. Que coisa estúpida. Alguém errou!”
Foi quando a professora sentiu alguém puxando sua blusa. Ela olhou e viu que Filipe estava ao seu lado.
“É meu” disse Filipe. “É meu.” As crianças começaram a rir e dizer “Ah Filipe, você nunca faz nada certo! Você tá sempre por fora!”
“Eu fiz certo, eu fiz” disse Filipe. “É o túmulo. O túmulo está vazio!”
Toda a aula ficou em silencio. Ninguém disse nada. E você pode acreditar, ninguém nunca mais disse a Filipe que ele era estúpido ou que fazia sempre as coisas errada. De repente Filipe foi aceito pela turma.
Naquele mesmo ano Filipe faleceu. Sua família sabia por muito tempo que ele não iria viver uma vida longa.
Muitas coisas estavam erradas com seu pequeno corpo. No final de Julho, com uma infecção que qualquer um dos seus amigos teria sobrevivido, Filipe faleceu.
Seu velório foi realizado na igreja que os pais dele freqüentavam.
No dia do seu velório, nove crianças de oito anos de idade foram para a frente da igreja e colocaram em cima do seu caixão um ovo de plástico - vazio.



A história do lápis 

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou-lhe:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida...
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".
"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."
"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."
"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca.
- Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação.
"O tempo cura o que a razão não consegue curar!"



Uma pedra no caminho


Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.
Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu: "Todo obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição".



25 Centavos

Alguns anos atrás, um pregador mudou-se para Houston, Texas/EUA.
Poucos dias depois que chegou, teve que ir de ônibus de sua casa até o centro da cidade.
Quando se sentou, descobriu ter recebido 25 centavos a mais no troco pelo que pagara pela passagem.
Considerando o que deveria fazer, pensou:  - É melhor devolver os 25 centavos. Seria errado mantê-lo.
Então ele pensou:   Oh!, esquece.  Apenas 25 centavos.  Quem se preocuparia por quantia tão pequena?
Além do mais, a empresa de ônibus já tem bastante; nunca sentirão falta. Aceite-o como um presente e fique quieto.
Quando chegou ao ponto onde desceria do ônibus, parou momentaneamente na porta, então entregou a moeda ao motorista e disse:
- Tome, você me deu troco a mais.  O motorista, com um sorriso, respondeu,
- Você não é o novo pregador?  Eu tenho pensado sobre ir lhe ouvir.  Eu queria apenas ver o que você faria se eu lhe desse troco a mais.
Quando nosso amigo saiu do ônibus, agarrou-se literalmente o poste mais próximo, e disse:
- Oh! meu Deus, me perdoe! Eu quase vendi seu filho por vinte e cinco centavos!.
Pensemos nisto! ! !


Era uma vez uma ilha...


Era uma vez uma ilha onde morava todos os sentimentos ...
A Alegria;
A Tristeza;
A Vaidade;
A Sabedoria;
e todos os outros sentimentos, por fim, o Amor ...
Mas um dia foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar.
Todos os sentimentos se apressaram para sair da ilha, pegaram seus barcos e partiram.
Mas o Amor ficou, pois queria ficar mais um pouco na ilha, antes que ela afundasse.
Quando por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda.
Nisso vinha a Riqueza e o Amor disse:
- Riqueza leva-me com você?
- Não posso ajudar, Amor você está todo molhado e poderia estragar meu barco!
Então o Amor pediu ajuda a Tristeza:
- Tristeza, deixe-me ir com você?
- Ah Amor! Estou tão triste que prefiro ficar sozinha ...
Também passou a Alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o Amor chamar.
Já desesperado, o Amor começou a chorar, foi quando uma voz lhe chamou:
- Venha Amor, eu levo você!
Era um velhinho, mas o Amor ficou tão feliz que esqueceu de perguntar seu nome.
Chegando do outro lado da margem, ele perguntou a Sabedoria:
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que trouxe-me até aqui?
- Era o Tempo.
- Mas porque só o Tempo me trouxe?
A Sabedoria respondeu:
- Porque só o Tempo é capaz de ajudar e entender um grande Amor ...


 
Cenoura, ovo ou café

 



Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir.
Estava cansada de lutar e combater. Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.
Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Logo as panelas começaram a ferver.
Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela. Retirou os ovos e os colocou em uma tigela. Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma tigela.
Virando-se para ela, perguntou "Querida, o que você está vendo?"
"Cenouras, ovos e café," ela respondeu.
Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.
Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.
Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.
Ela perguntou humildemente: "O que isto significa, pai?"
Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente.
A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil.
Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rigido.
O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.
"Qual deles é você?" ele perguntou a sua filha. "Quando a adversidade bate a sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?"


Eram dois vizinhos. 


Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação. O homem comprou um filhote de pastor alemão.
Conversa entre os dois vizinhos:
- Ele vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, "pegar" amizade...
E, parece que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças felizes com os dois animais.
Eis que o dono do coelho foi viajar com a família e o coelho ficou sozinho.
No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra, morto.
Quase mataram o cachorro de tanto agredi - lo . O cão levou uma surra!
Dizia o homem:
- O vizinho estava certo . E agora? Só podia dar nisso!
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. O que fazer?!
Todos se olhavam. O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambendo os seus ferimentos.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe exatamente quem teve a idéia, mas parecia infalível:
- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha.
E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho.
Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças.
Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
- Descobriram!
Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho, o coelho...
- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi. Antes de viajarmos as criança o enterraram no fundo do quintal e agora reapareceu!
A história termina aqui.
O que aconteceu depois não importa. Mas o grande personagem desta história é o cachorro. Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando em vão pelo seu amigo de infância. Depois de muito farejar, descobre o corpo morto e enterrado. O que faz ele? Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando fazer ressuscitá-lo.
E o ser humano continua julgando os outros...
Outra lição que podemos tirar desta história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos sem antes verificar o que realmente aconteceu. Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?
Histórias como esta são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos.